quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Da África para o Brasil!

Não vamos falar da crise do Sarney! Não!!! Vamos dar isso a mesma atenção que o referido Senador deu ao Brasil enquanto Presidente, ao seu estado de origem enquanto mandatário (Maranhão) e ao atual estado em que atua (Macapá), ou seja, vamos mudar de assunto.

Tenho um primo que mora em Guiné e que acompanha nosso BLOG com freqüência. Comentei com ele sobre a série que estamos escrevendo e pedi alguns comentários sobre algumas questões importantes que ele consegue ver de lá.

Sinceramente, esperava algo como a crise da fome, da miséria, entre outros problemas, mas, s-u-r-p-r-e-s-a, pois ele comentou sobre a crise que cerca a política de reaproximação dos EUA com o mundo muçulmano e na procura de paz entre judeus e palestinos. Abaixo serei fiel às palavras dele:

“A esta altura este e-mail já deve estar sendo monitorado pela CIA. Felizmente nada ocorreu ao Obama e espero que nada aconteça e que ele continue sua política de re-aproximação, especialmente com o mundo muçulmano e na busca de uma convivência pacífica entre judeus e palestinos, com o reconhecimento por parte de Israel. Na parte norte da África, onde fica a parte árabe e muçulmana mais xiita, a resistência ao Obama e aos Estados Unidos é maior, pois tem uma serie de fatos históricos onde ainda existe uma grande desconfiança, sem contar que há focos terroristas em alguns países. Já aqui na África Sub-saahariana, a parte mais pobre e humilde da África, os muçulmanos são moderados, e existe uma admiração e respeito pelo Obama, acho que em boa parte pela forte presença americana através de ajuda humanitária. Todos esperam uma maior aproximação e que isto possa representar a entrada de mais recursos capazes de transformar a situação atual. As maiores ações sociais, no entanto, são nos países anglofonos, mais a Sul, visto que a presença da França em suas ex-colonias ainda é forte e dominante. Agora o Obama está indicando novos embaixadores para os paises Africanos e penso que a partir desta ação ele vai poder começar a implantar de fato sua política e montar a sua estratégia. Vamos aguardar, pois há muito que ser feito”.

De um extremo ao outro do mundo é possível identificarmos suas crises, nos formatos mais variados possíveis, onde as variáveis políticas e culturais parecem ser os instrumentos de manipulação para o bem ou para o mal.

Que vença o bem para o mal das crises!